terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Humildade é sempre a verdade.


David Casstevens, do Dallas Morning News, conta uma história sobre Frank Szymanski, centroavante do Notre Dame nos anos 1940, que foi chamado para servir de testemunha numa ação civil em South Bend.

-O senhor está no time de futebol este ano? - perguntou o juiz.
-Sim, Excelência. - Em que posição? - Centroavante, Excelência. - Um bom centroavante?

    Szymanski contorceu-se na cadeira, mas disse com firmeza:
-Senhor, sou o melhor centroavante que o Notre Dame já teve.

    Frank Leahy, treinador do time, que estava no tribunal, ficou surpreso. Szymanski sempre fora modesto e despretensioso. Assim, quando a audiência terminou, ele puxou Szymanski de lado e perguntou-lhe porque tinha feito tal afirmação. Szymanski corou.
-Detestei fazê-lo, treinador - disse ele. - Mas, afinal, eu estava sob juramento.

    Às vezes, o mais difícil não é dissimular o que de bom temos feito, mas precisamente saber reconhecer que temos talento e que somos os melhores naquilo que fazemos. Não estou falando da soberba que em muitas ocasiões acompanha os hábeis, mas da humildade de reconhecer, não uma imagem falsa da realidade, senão a verdade de que sei fazer, e sei fazer bem aquilo que faço.

    Dizia Santa Teresa que “a humildade é andar na verdade" (“Las moradas” Capítulo 10, parágrafo 7). Andar na verdade, por tanto, significa reconhecer aquilo de ruim que podemos ter feito, mas também admitir toda a enorme quantidade de bem que somos capazes de realizar.


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